Quando convidados a eleger os principais desafios associados à tarefa de cuidar, a esmagadora maioria (64,6%) dos cuidadores informais em Portugal não tem dúvidas em apontar o aspeto emocional/psicológico. De resto, o apoio a este nível surge mesmo em primeiro lugar na lista de ajudas de que dizem necessitar: 26,2% salientam esta necessidade, reforçando que o desgaste emocional é ainda mais pesado que o físico. Se dúvidas houvesse, estes dados, retirados de um inquérito feito à população de cuidadores informais nacionais pelo Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, confirmam que quem cuida enfrenta vários desafios psicológicos a que é necessário dar resposta. Mas que desafios são estes? A questão serve de ponto de partida para um inquérito nacional, que visa conhecer a realidade psicológica dos cuidadores em Portugal.
Trata-se de uma iniciativa da Merck, com o apoio do Movimento e da Psicóloga Ana Carina Valente, docente do ISPA – Instituto Universitário de Ciências Psicológicas Sociais e da Vida e membro da Ordem dos Psicólogos, que pretende inquirir sobre a saúde mental e bem-estar do cuidador informal, numa tentativa de avaliar que outras medidas podem ser implementadas no sentido de ajudar quem cuida. O inquérito está disponível aqui – https://www.questionpro.com/a/TakeSurvey?tt=7a2jVcjw35QECHrPeIW9eQ%3D%3D.
Apela-se a todos os cuidadores informais que colaborem com as suas respostas. Os resultados serão depois divulgados, junto de toda a população.
Esta iniciativa insere-se no âmbito da semana ‘As One For Patients’, que a Merck dedica, anualmente, ao doente. Desde 2020 que a Merck tem apoiado os cuidadores informais em Portugal através da criação do Movimento, que reúne mais de 30 associações e tem realizado, este ano, dezenas de sessões de esclarecimento por todo o País, em parceria com algumas autarquias, no âmbito do projeto Rede de Autarquias que Cuidam dos Cuidadores Informais (RACCI).
Para mais informações, consultar: https://movimentocuidadoresinformais.pt/