Quem é o Vítor Martins?
Acima de tudo, um enérgico apaixonado. Pela família, a de casa e a do trabalho. Pela vida também. Sou um pai dedicado ao trabalho e um profissional agarrado ao lar.
Como caracteriza o seu percurso profissional?
Um percurso sólido e eclético numa indústria que se reinventa todos os dias, não só para solidificação da vantagem competitiva das marcas, como igualmente para criação de valor acrescentado para todos os restantes stakeholders. Foi na área de media que trilhei todo o meu caminho, o qual está marcado por uma aprendizagem contínua e um crescimento pessoal potenciado por todas as pessoas e entidades com as quais me fui cruzando ao longo deste percurso.
O que mais valorizou e retirou de cada uma das etapas da sua carreira?
Indubitavelmente, são as pessoas e as experiências que estas protagonizam que mais marcaram a minha carreira. Ainda hoje assim é e continuará a ser. É na interação relacional que está a inequívoca riqueza, pessoal e profissional. Em boa verdade, hoje sou resultado de todos os que me acompanharam no passado, dos que caminham comigo no presente e dos que me guiarão no futuro.
O que sente que o diferencia?
Energia contagiante. Para abraçar novos desafios e alcançar resultados.
Inteligência emocional. Para cuidar das nossas pessoas e para gerir situações diversas.
Capacidade de unir. Porque o todo será sempre maior do que a soma das partes.
Que desafios tem a nível profissional no seu dia a dia?
A melhoria contínua é o desafio que me acompanha desde e para sempre. Ser, a cada instante, a melhor versão de mim mesmo.
Ser um exemplo para os meus colegas e para as minhas filhas. Ser focado em atingir os objetivos, ostentando a capacidade de relativizar cada momento na sua melhor perspetiva de ação.
Que mensagem pretende passar à sua equipa?
Todos fazem parte do sucesso e do insucesso. Sem exceção. Não há vitórias individuais. Seguimos juntos porque só assim poderemos ir mais longe.
Como caracteriza o mercado português, comparativamente com outros mercados da área?
O mercado português sempre foi muito peculiar, isto atendendo à forma como os portugueses, consumidores cada vez mais informados e exigentes, consomem media. É um mercado deveras competitivo e, presentemente, é incontornável a transformação digital que estamos a viver. Não obstante a tecnologia estar no centro da revolução digital, estou convicto que os detalhes mais preciosos advirão da relação e interação humanas. Para quem é apaixonado por desafios, este é o momento certo para estar neste meio.
Quais são as suas fontes de auto motivação e inspiração?
A equipa e as pessoas. As relações e as experiências.
Somos apaixonados pela empresa e obcecados pelo cliente. Para além das vantagens de uma network internacional, motivamo-nos internamente em equipa, pois o espírito vencedor tem de vir de dentro. Puxamos uns pelos outros. Todos os dias. E todos crescemos.
Como faz para se manter atualizado?
Faço perguntas para poder escutar e dar sentido às respostas. Porque a curiosidade é a primeira instância de desafio do saber.
Para além da genuína curiosidade interna, na JCDecaux, temos uma miríade de formações internas para acompanhamento das tendências de mercado. Também participamos em eventos com o propósito de atualizar conhecimento.
Mas a fonte de informação (e posterior conhecimento) é, uma vez mais, a que provém da interação relacional. É de uma simples conversa, em bom rigor, uma verdadeira experiência de partilha, que advém a riqueza informacional, a capacidade de inovação e a possibilidade de resolução de desafios.
Qual a sua meta pessoal?
Ser feliz no que faço. Para fazer os outros também felizes.
Projetos futuros seus e da JCDecaux?
Liderar uma equipa que tem como desafio transformar a perceção do meio OOH num meio mais digital, rigorosamente mensurado e acima de tudo, mais sustentável.
De que valor humano não abdica?
Honestidade
Algo que o marcou?
A Covid-19. Nunca pensei poder viver tamanha experiência. O Mundo transformou-se de um dia para o outro em todas as suas dimensões (política, económica, financeira, social, ambiental e humana). Infelizmente é algo que parece distante e esquecido, isto na perspetiva de que a Humanidade já voltou a cometer erros desnecessários. A pandemia foi uma excelente oportunidade de pensarmos, fazermos e, acima de tudo, sermos mais e melhores. Assim espero.
Um desejo. Uma ambição?
Viver tempo suficiente para ver as minhas filhas adultas, com as suas famílias e felizes.
Profissionalmente, ambiciono manter o espírito de equipa que me trouxe até aqui para conseguirmos ultrapassar os nossos desafios e atingir todos os nossos objetivos.
Um livro…
O principezinho
Uma música…
The heart asks pleasure first (banda sonora do filme “O Piano’)
Tem alguma mensagem que queira partilhar?
Acredito no destino e no mérito. Viver o dia a dia, mas procurando antecipar os dias que se aproximam.