Vocacionado para perpetuar o legado desta indústria viva, dando a conhecer o património material, imaterial e salvaguardar e valorizar a sua memória, o “Conservas Pinhais Factory Tour”, Museu-Vivo da Pinhais, assinala amanhã, dia 27, o primeiro aniversário, depois de um ano em que recebeu cerca de 7.000 visitantes, oriundos de 51 países.
Das nacionalidades que mais visitaram o museu, os portugueses representam a maior fatia (45,1%), seguindo-se os norte-americanos (20,5%) e os franceses (9,6%). Depois do top 3 surgem as nacionalidades alemãs, espanhola, canadiana, austríaca e inglesa, tendo já recebido visitantes de todos os continentes. Também a componente pedagógica representa uma das vertentes mais importantes do museu, com o museu a oferecer conteúdos educativos sobre a indústria, a sua importância social, cultural e económica, tendo registado a visita de 800 alunos de escolas.
Para assinalar esta data, o “Conservas Pinhais Factory Tour”, Museu-Vivo da Pinhais vai abrir as suas portas, gratuitamente, no dia 2 de novembro a todos os que queiram visitar o espaço no dia em que completa um ano. Esta “open door” foi a forma que a Pinhais encontrou para celebrar o primeiro ano de grande sucesso do Museu-Vivo, entretanto já considerado “Travellers Choice 2022” pelo Trip Advisor.
Salientar que todas as visitas ao “Conservas Pinhais Factory Tour” são guiadas por mediadores culturais com experiência que conduzem os visitantes na descoberta das raízes da Pinhais e das suas marcas. É nessa viagem ao passado, à memória e à história desta conserveira centenária, que preserva um legado único, apenas possível devido aos pilares família, tradição e singularidade, que assenta o papel destes mediadores na dinâmica de visitas ao Museu-Vivo.
“Nas visitas ao “Conservas Pinhais Factory Tour”, ficou gravada na minha memória um senhor de nacionalidade francesa que optou por ir numa das visitas em inglês, uma vez que não podia perder a oportunidade, só queria ver. Mas ele não percebia muito do que eu dizia e o francês dele também era um pouco estranho, o que resultou num ataque de riso de ambos na plataforma dentro da fábrica, com o grupo todo a rir-se em conjunto até chegarmos o Can-Tin Café, espaço de degustação que acolhe o último momento da visita. Esta situação só prova que uma barreira linguística não é impedimento para existir boa disposição no decorrer de um tour.”, refere Marta Dias, uma das mediadoras do MuseuVivo.
De acordo com Patrícia Sousa, diretora da Marketing da Pinhais, “o Museu-Vivo da Pinhais representa a concretização de um sonho antigo, de poder partilhar com qualquer pessoa do mundo a tradição portuguesa de produzir uma conserva de sardinha única no mundo, representado um legado histórico com mais de 100 anos. Obviamente, acreditamos contribuir para a criação de emprego no Porto e Norte e mais concretamente em Matosinhos, assim como acreditamos que representamos uma oferta turística que vai para além da gastronomia, incluindo o turismo cultural, o turismo industrial e claro o turismo histórico de Matosinhos e de toda a região norte do país. A mesma responsável conclui: “prevemos um ótimo ano de 2023, com um objetivo claro de duplicação do número de visitantes do primeiro ano, mas sempre com um foco: proporcionar uma experiência personalizada, única, sensorial e de ‘cinco estrelas’ para todos os nossos visitantes”.