O empreendedorismo nas Regiões Autónomas continua a crescer de forma significativa. Na Madeira, mais de 1.500 empresas foram criadas até ao final de 2024, refletindo um crescimento robusto no tecido empresarial regional. Já em 2025, a autarquia do Corvo, na mais pequena ilha dos Açores, lançou uma iniciativa de apoio à criação de novos negócios, oferecendo 1.500 euros por posto de trabalho gerado, contribuindo assim para o desenvolvimento económico local.
Esses números demonstram que as ilhas estão a tornar-se um destino cada vez mais atrativo para empreendedores. E, com a digitalização a simplificar processos, criar uma empresa nestas regiões é agora mais fácil do que nunca. A Rauva, a primeira plataforma portuguesa de gestão financeira integrada para pequenas e médias empresas, apresenta três razões pelas quais o empreendedorismo na Madeira e nos Açores está a ganhar terreno.
1. Menos burocracia, mais agilidade
A digitalização dos processos veio simplificar de forma decisiva os trâmites legais e administrativos. Formulários eletrónicos, automatização de procedimentos e integração de dados substituem a tradicional papelada e reduzem significativamente os tempos de espera. Esta agilidade é crucial para quem quer lançar rapidamente uma ideia de negócio, especialmente fora dos grandes centros urbanos.
2. Ferramentas digitais ao serviço dos empreendedores
Desde a abertura de contas bancárias empresariais em poucos minutos até ao acesso remoto a contabilistas, consultores fiscais e jurídicos, tudo pode ser feito à distância e com poucos cliques usando, por exemplo, plataformas mais sofisticadas que estejam disponíveis no mercado. Esta realidade permite que empreendedores nas ilhas tenham acesso aos mesmos recursos que os do continente, sem barreiras geográficas.
3. Impacto real na economia regional
A criação de empresas nas Regiões Autónomas contribui diretamente para o desenvolvimento económico das mesmas. Ao estimular a diversificação da atividade económica, gera-se emprego, retém-se talento local e criam-se soluções mais ajustadas às necessidades específicas das comunidades insulares. O empreendedorismo é, assim, uma alavanca poderosa para o crescimento sustentável destas regiões – e hoje em dia, mais acessível que nunca a qualquer um.