A TEAM LEWIS Foundation divulgou os resultados de um estudo realizado à escala global no âmbito do seu apoio ao HeForShe, movimento das Nações Unidas que visa incentivar homens e jovens rapazes a apoiar a igualdade de género e a capacitação das mulheres. A investigação global revelou os desafios que as mulheres enfrentam num mundo cada vez mais digital.
Apesar do progresso verificado na ocupação de cargos de gestão sénior por mulheres, a segurança no trabalho e as recompensas financeiras para este género ainda estão aquém do desejável. Por exemplo, em 2022 mais homens reportaram ter recebido um bónus, em comparação com o ano anterior, enquanto as mulheres vivenciaram o oposto.
Um terço das mulheres também aponta a falta de mentoras e modelos femininos no local de trabalho, algo ainda mais pronunciado em profissões nas áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Outras conclusões relevantes incluem:
- No setor da tecnologia, apenas 5% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres;
- Mais de um quarto (26%) das entrevistadas afirma que a falta de representação ou exemplos a seguir as impediu de prosseguir num trabalho;
- Um terço das inquiridas refere a falta de oportunidades ou de visibilidade como barreiras ao seu progresso;
- As jovens mulheres (18-24 anos) são as mais relutantes em considerar uma carreira nas áreas STEM. De forma curiosa, os jovens rapazes (18-24 anos) estão a reparar nesta tendência: quase metade (45%) acredita que existe um estigma no que diz respeito às mulheres nas STEM.
“À medida que as mulheres continuam a participar nas STEM e nos espaços online, os homens precisam de se tornar melhores aliados,” referiu Inez Odom, Vice President, Professional Development da TEAM LEWIS. “A nossa investigação mostra que, quando se trata de resolver problemas no local de trabalho, os homens não acreditam que agir seja da sua responsabilidade. Um terço deles considera que não é seu dever enfrentar a discriminação de género no trabalho, e quase outro terço entende que desafiar o sexismo online também não é o seu papel. Isto não é suficiente. É hora de os homens assumirem responsabilidades e de se manifestarem contra o sexismo – tanto no mundo real como online.”
A investigação indica ainda que os espaços online são pouco acolhedores para o género feminino. Cerca de metade dos homens (47%) e das mulheres (53%) concorda que o número de comentários sexistas que vê online os deixa desconfortáveis. Mais de um terço das mulheres (35%) admite que o sexismo as impediu de se juntarem a algumas comunidades online.
Para ler o relatório completo, visite: https://www.teamlewis.com/heforshe/