A RE/MAX Collection, imobiliária líder no segmento de luxo, terminou o ano de 2021 com um total de volume de preços na ordem dos 1.327 milhões de euros, relativos a 4.801 transações, 97,9% das quais de compra e venda de imóveis. A marca culmina assim o ano com aumentos nos indicadores face ao período homólogo, registando um crescimento de 15,2% em volume de negócios e de 40,4% no número de transações. Este foi o melhor ano de sempre da imobiliária que mais imóveis de luxo vende em território nacional, superando em 7% o anterior recorde, que remontava a 2019.
Os imóveis preferidos pelos investidores continuam a ser apartamentos, representando 81,2% do volume de transações, o equivalente a 68,1% do total de volume de negócio. Os clientes portugueses dominam e reforçam a sua posição como principal investidor nesta área de negócio, tendo sido responsáveis pela aquisição de 73,1% dos imóveis Collection transacionados o ano passado. Já os brasileiros foram a nacionalidade estrangeira que liderou a compra de imóveis de luxo. Relativamente à distribuição, parte importante do mercado Collection concentra-se no distrito de Lisboa, em que se destacam os concelhos de Cascais, Oeiras e Loures.
Os dados agora apresentados pela RE/MAX Collection revelam que, em relação à tipologia dos apartamentos, são os T2 e T3 aqueles que maiores índices de procura registaram ao longo de todo o ano, com um total de 68,7% imóveis movimentados. De notar ainda que em 2021 houve uma maior procura por imóveis premium de tipologia T3, que ganhou relevo, quer por apartamentos como por moradias, face a anos anteriores.
| Transações imóveis Collection em 2021 |
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Tipologia | T1 | T2 | T3 | T4 | Outras |
Apartamentos | 21,2% | 41,7% | 27% | 7,3% | 2,8% |
Moradias | – | 1,1% | 21% | 40,6% | 37,3% |
Aquisição de imóveis de luxo: portugueses na linha da frente
Em 2021 manteve-se a preponderância dos portugueses como os principais clientes RE/MAX Collection, com 73,1% do total de transações somadas ao longo de todo o ano, seguidos dos clientes de nacionalidade brasileira (3,9%), norte-americana (2,8%) e francesa (2,4%). O destaque vai para a relevância do cliente norte-americano que, em 2020, era a quarta nacionalidade estrangeira no número de transações concretizadas e, em 2021, já foi a segunda. Realçar também que de janeiro a dezembro foram comercializados imóveis envolvendo 61 nacionalidades além-fronteiras, um aumento significativo face às 30 registadas em 2020.
Principais nacionalidades em 2021 | |
Nacionalidade | Peso Transações (%) |
Portuguesa | 73,1% |
Brasileira | 3,9% |
Norte-americana | 2,8% |
Francesa | 2,4% |
Inglesa | 2,4% |
Chinesa | 2,4% |
Angolana | 1,5% |
Outros | 11,5% |
Para Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX, “Os resultados da RE/MAX Collection em 2021 são notáveis e demonstram o dinamismo deste segmento premium. Os números traduzem a preferência dos investidores pela nossa marca na altura de procurarem imóveis de luxo. Tal deve-se à relação entre a qualidade do nosso portefólio, assim como à formação especializada dos nossos consultores, ainda mais valorizados pelos clientes deste segmento para a concretização do negócio. Aliás, isso mesmo tem justificado o crescimento do número de consultores especializados neste segmento, também pelo aumento de imóveis de luxo, que em 2021 já representaram 2,3% dos imóveis gerais da rede RE/MAX em 2021. Se em 2021 a RE/MAX Collection contava com 867 consultores certificados e em plena atividade, decorridos doze meses, são agora 979, cerca de 11% do total de consultores RE/MAX.”
Beatriz Rubio acrescenta ainda que “Os portugueses continuam a revelar muito interesse por este segmento sendo os principais compradores de imóveis Collection, o que indica que os ativos imobiliários continuam a ser percecionados como investimento seguro em detrimento de produtos financeiros”.
Distrito de Lisboa fomenta volume de transações RE/MAX Collection
Como em anos anteriores, uma importante fatia do mercado Collection situa-se no distrito de Lisboa e em concelhos historicamente importantes como Oeiras e Cascais. No ano passado o distrito de Lisboa registou o mesmo peso em transações que em 2020 (77,9%), todavia o destaque vai para Setúbal que reforçou a terceira posição em volume de transações (5,6%), sendo já o segundo distrito em volume de negócios. Já Porto (6,6%) e Faro (5,1%) ocupam a segunda e quarta posição, respetivamente, sendo distritos bastante representativos e que captam o interesse e atenção dos investidores nacionais e internacionais. Por sua vez, a Região Autónoma da Madeira retomou o quinto lugar neste segmento de luxo, posição que também ocupou em 2019.
De acrescentar que a atribuição da categoria “imóvel de luxo” varia, existindo critérios diferentes noutras marcas. A RE/MAX Collection baseia-se em critérios de localização, preço, tipologia, design e arquitetura, pelo que excluí, por exemplo, terrenos e lojas da sua lista, contudo, contemplados por outras imobiliárias.