O resultado da Iberdrola Espanha caiu 29%, comparado ao crescimento de 33% da Avangrid e 20% da Neoenergia, devido aos altos preços da energia não transferidos aos clientes com contratos fixos previamente acordados. A contribuição da Espanha é inferior a um terço do resultado.
Ignacio Galán, presidente da Iberdrola: “A crise atual no mercado energético demonstra a necessidade de acelerar a transição energética para alcançar a autonomia energética na
Europa e descarbonizar a nossa economia. Para isso, são necessárias soluções baseadas no quadro europeu e num diálogo contínuo entre agentes e as administrações
Crescimento assente nos investimentos em renováveis e redes e no impulso internacional
Mais de 2.100 milhões de euros de investimento no primeiro trimestre (quase 10.000 milhões nos últimos 12 meses). 91% foram alocados às novas capacidades renováveis e redes inteligentes. 80% do investimento foi direcionado para os mercados internacionais, com destaque para os Estados Unidos (32%), Brasil (18%), Reino Unido (15%) e outras geografias internacionais (14%).
- Instalação de 3.500 novos MW renováveis no último ano. Nos últimos 12 meses, foram instalados: 1.218 MW de energia fotovoltaica, 1.136 MW de eólica onshore, 998 MW de hidroelétrica e 111 MW de baterias. Adicionalmente, a empresa possui 7.500 MW em construção e um portfólio total de 90.000 MW.
- Liderança em energia eólica offshore:
- A empresa possui 1.258 MW em operação e espera 7.000 MW adicionais até 2027, dos quais 2.600 MW em construção.
- Autorizações obtidas para os 2.900 MW de Hub East Anglia no Reino Unido.
- Assinatura do contrato de compra de energia para o parque eólico Commonwealth nos Estados Unidos, que envolverá um investimento de 4.000 milhões de euros.
Investimentos de 800 milhões de euros em redes. Os EUA e o Brasil contribuem conjuntamente com 64% do investimento, enquanto os restantes 36% vêm de Espanha e Reino Unido, onde participarão na próxima interligação de 2.000 MW entre Escócia e Inglaterra, que deverá estar operacional até 2027.
- Emprego sustentável e efeito dinamizador:
- Nos últimos 12 meses foram realizadas compras de mais de 12.000 milhões de euros, o que permite empregar 400.000 pessoas nos fornecedores da Iberdrola.
- Além disso, no último ano a empresa fez 5.500 novas contratações.
A melhoria dos resultados nos outros países compensa a queda em Espanha
- Lucro bruto cresce 5%. A empresa obteve um EBTIDA de 2.951 milhões de euros no trimestre graças ao bom desempenho nos EUA, no Brasil e na área internacional.
- O lucro líquido aumenta 3%. O crescimento dos negócios internacionais compensa o fraco resultado da Iberdrola Espanha, que registou uma queda de 29% no seu lucro líquido, para 337 milhões de euros, menos de um terço do total do Grupo, afetado pelos altos preços de energia que não transferiu para os seus clientes a um preço fixo previamente acordado. 80% da energia vendida aos clientes do mercado livre da Iberdrola tem preços entre metade e um terço inferiores aos preços da tarifa regulada.
- Estimativas para 2022: A empresa reafirma sua previsão de lucro líquido para este ano entre
4.000 e 4.200 milhões de euros e prevê um dividendo mínimo de 0,44 euros por ação.
Um modelo resiliente a curto e longo prazo
- Duas décadas a liderar a descarbonização e a autossuficiência energética em linha com o modelo da União Europeia. A solução para a situação atual continua a passar pelo reforço do quadro europeu, evitando a fragmentação nacional.
- Um portfólio de negócios sustentável em qualquer cenário. A empresa tem uma alta diversificação geográfica, – 70% da margem bruta vem da área internacional -, uma estrutura financeira sólida – 80% de dívida de longo prazo com taxa fixa -, compras com preços fixos ou garantidos para 2022, evitando assim as tensões atuais de matérias-primas e taxas de câmbio.
- Melhoria dos índices financeiros e liderança em financiamento sustentável. O fluxo de caixa cresce 32% no primeiro trimestre de 2022, para 3.005 milhões de euros. A empresa consolida-se como uma referência mundial em financiamento sustentável e verde – com 41.000 milhões de euros -.
A Iberdrola prossegue com a estratégia de aposta em energias limpas para acelerar a transição energética e a descarbonização do planeta. Para tal, a empresa investiu quase 10.000 milhões de euros nos últimos 12 meses. Com mais de 2.100 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, o grupo dedicou mais de 90% deste valor ao negócio das redes inteligentes e às renováveis.
80% do investimento foi para mercados internacionais, destacando-se 32% dos Estados Unidos, 18% do Brasil, 15% do Reino Unido e 14% de outras áreas geográficas internacionais.
Graças a investimentos e contribuições internacionais, o resultado líquido cresceu para 1.058 milhões de euros no primeiro trimestre de 2022, representando um aumento de 3% face ao mesmo período de 2021. O crescimento do negócio internacional – 33% Avangrid e 20% Neoenergy – compensa o resultado adverso da Iberdrola Espanha, que registou uma queda de 29% no seu lucro líquido, para 337 milhões de euros, devido aos elevados preços energéticos que não passou para os seus clientes, a quem vendeu energia a preços fixos previamente acordados. Espanha representa menos de um terço do lucro total do grupo. 80% da energia vendida aos clientes do mercado livre da Iberdrola está a preços que estão entre metade e um terço abaixo dos preços da tarifa regulamentada.
O lucro operacional bruto (EBITDA) aumentou 5% no primeiro trimestre de 2022, para 2.951 milhões de euros, graças ao bom desempenho dos Estados Unidos, Brasil e área internacional.
Por negócio, a área das redes cresceu 20% neste período, para 1.587 milhões de euros, enquanto o negócio da produção de energia e clientes caiu 6,8%, para 1.360 milhões de euros, principalmente afetado pelos elevados preços da energia, baixa produção de energia renovável e o encerramento não programado da central nuclear de Cofrentes – já resolvida – que forçou a compra de energia no mercado de quase 4,5 TWh.
Sobre o contexto atual, o presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, afirmou: “A atual crise no mrcado energético demonstra a necessidade de acelerar a transição energética para alcançar a autonomia energética na Europa e descarbonizar a nossa economia. Para isso, são necessárias soluções baseadas no quadro europeu e num diálogo contínuo entre agentes e administrações.”
Mais compromisso com as renováveis e com geografias empenhadas na descarbonização
A empresa atribuiu mais de 1.121 milhões de euros de investimento em energias renováveis no primeiro trimestre de 2022. Este reforço de investimento permitiu ao grupo instalar 3.500 novos megawatts renováveis (MW) nos últimos 12 meses – 1.218 fotovoltaicos, 1.136 MW de eólica onshore, 998 hidroelétricos e 111 MW de baterias – e chegar aos 38.300 MW de capacidade renovável em todo o mundo.
Atualmente a empresa tem 7.500 MW em construção e um portfólio de projetos no valor de 90.000 MW. Por países, a empresa acelerou o desenvolvimento em regiões com mais ambição climática e quadros regulamentares mais estáveis, como os Estados Unidos -com mais de 22.100 MW em carteira-, Reino Unido -15.400 MW- e outras áreas geográficas internacionais -, com 24.800 MW, incluindo países como Suécia, Alemanha, Austrália, Polónia ou Japão.
Uma das principais plataformas de crescimento do grupo está no desenvolvimento de projetos eólicos offshore, onde já tem 1.258 MW em funcionamento. Durante o primeiro trimestre, a empresa alcançou importantes marcos na energia eólica offshore, como a autorização para os 2.900 MW do East Anglia Hub no Reino Unido ou os acordos de aquisição de energia para o parque eólico Commonwealth Wind em Massachusetts, Estados Unidos, que envolverá um investimento de 4.000 milhões de euros com 1.232 MW. Graças aos novos projetos, a empresa terá em operação 7.000 MW de eólicas offshore em funcionamento até 2027, dos quais 2.600 MW já estão em construção.
No âmbito do negócio de redes, o grupo investiu quase 800 milhões de euros, em linha com a estratégia do grupo de aumentar e reforçar uma infraestrutura fundamental para a transição energética e para a eletrificação da economia. Os Estados Unidos e o Brasil contribuem conjuntamente com 64% do investimento, enquanto os restantes 36% são fornecidos pela Espanha e Reino Unido. Entre os projetos mais marcantes deste trimestre, vale a pena referir a
aprovação provisória do regulador britânico do mercado da eletricidade (Ofgem) para a construção da linha de transmissão elétrica que ligará a Escócia ao nordeste de Inglaterra, com uma capacidade de 2 gigawatts (GW), e que deverá entrar em serviço em 2027.
Como parte deste esforço de investimento, a Iberdrola fez compras a fornecedores que atingiram os 12.000 milhões nos últimos doze meses, o que permite empregar 400.000 pessoas na sua cadeia de abastecimento em todo o mundo. Além disso, no último ano a empresa fez 5.500 novas contratações.
Um modelo de negócio resiliente
A Iberdrola continuou a melhorar a sua solidez financeira no primeiro trimestre graças à geração de fluxo de caixa operacional, que cresceu 32% para 3.005 milhões de euros.
Durante a primeira parte do ano, o grupo reafirmou mais uma vez a sua liderança no financiamento verde, com 41.000 milhões de euros disponíveis em formato verde -17.900 milhões de euros- ou sustentável – 23.400 milhões de euros -. De facto, durante o primeiro trimestre de 2022, a Iberdrola reabriu o Euromercado de rendimento fixo com uma emissão de obrigações verdes de 1.000 milhões de euros e com um prazo de vencimento de 10 anos. Esta operação permitiu-lhe reforçar a sua já confortável posição de liquidez, antecipando uma boa parte do financiamento que tem de realizar durante 2022 para excelentes condições e reduzindo o risco de mercado devido à evolução das taxas de juro e das margens de crédito.
A liquidez do grupo ultrapassa atualmente os 21.000 milhões de euros, o que cobre as necessidades de financiamento de 22 meses. Num contexto inflacionista, a empresa tem 80% da sua dívida financiada a uma taxa fixa.
Durante a apresentação, o presidente insistiu que a Iberdrola tem um modelo de negócio resiliente a curto e médio prazo: tem uma elevada diversificação – 70% da margem bruta provém da área internacional -, uma sólida estrutura financeira – 80% da dívida é fixa e de longo prazo – e compras com preços fechados ou seguros para 2022, evitando assim as tensões atuais das matérias-primas
Mantemos previsões de lucros
Apesar da incerteza regulatória em Espanha, Galán reafirmou as previsões de crescimento dos lucros para 2022, graças a cinco fatores principais: os mais de 3.800 MW de capacidade instalada adicional previstas para este ano e os 4.000 milhões de euros de investimento em redes que contribuirão para o resultado deste ano; o crescimento adicional dos Estados Unidos e do Brasil devido aos investimentos; o impacto positivo das moedas e a melhoria das margens de negócio de retalho no Reino Unido. Com estes elementos, a Iberdrola espera atingir um lucro líquido entre 4.000 e 4.200 milhões de euros, o que permitirá uma distribuição de dividendos para 2022 em linha com o mesmo, fixando um piso de 0,44 euros por ação.
Por outro lado, o Conselho de Administração vai propor na Assembleia de Acionistas a aprovação de uma distribuição complementar de dividendos correspondente a 2021, de 0,27 euros por ação, que será adicionada aos 0,17 euros por ação pagos como dividendo provisório em fevereiro.
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