Há mais de uma década que a Fundação Repsol apoia o empreendedorismo e os empreendedores através do seu programa de aceleração de startups. Por isso, acaba de lançar a décima primeira convocatória para o seu Fundo de Empreendedores, através do qual procura startups tecnológicas que desenvolvam soluções inovadoras nos domínios da transição energética e redução da pegada de carbono, das tecnologias de baixas emissões, da economia circular e da digitalização da indústria energética.
Desde a sua criação em 2011, o Fundo já permitiu acelerar 65 startups, com uma taxa de sobrevivência de 75% entre as empresas incubadas -, desenvolver mais de 850 protótipos, e registar cerca de 200 patentes. Estes resultados confirmam a trajetória desta aceleradora de inovação da Fundação Repsol.
Nas suas dez edições, a Fundação Repsol doou mais de 10 milhões de euros às empresas incubadas, que conseguiram angariar no seu conjunto, mais de 230 milhões de euros de financiamento público e privado, e criaram 390 novos empregos em setores como os das tecnologias de baixas emissões, biotecnologia, mobilidade avançada, nanotecnologia, economia circular ou digitalização.
Apoiar o Empreendedorismo para a transição energética
O Fundo de Empreendedores apoia todos os anos entre cinco a sete empresas na fase pré-comercial, dando-lhes o impulso de que necessitam para se converterem num projeto real no mercado, o mais rápido possível. Todos elas têm em comum o facto de estarem a desenvolver inovações que contribuem para uma transição energética mais sustentável.
Os projetos selecionados nesta nova convocatória receberão um apoio financeiro de até 100.000 euros durante um ano, e aconselhamento de uma equipa de mentores especializados que os acompanharão durante a fase de aceleração. O grupo de mentores agrega uma variedade de especialistas, desde profissionais no ativo da Repsol Technology Lab e das diferentes áreas de negócio da empresa que farão um acompanhamento técnico e empresarial, até antigos executivos da Repsol com uma vasta experiência no desenvolvimento de negócios.
As startups incubadas também poderão testar os seus protótipos nas instalações industriais da Repsol e desenvolver testes-piloto em colaboração com os profissionais da multienergética. Um dos pontos que torna o Fundo de Empreendedores diferenciador em relação a outras aceleradoras, é a combinação entre o apoio para a realização de testes-piloto para validação e ampliação da tecnologia destas startups em ativos da Repsol em condições de operação reais, e o acesso ao ecossistema de investimento, medidas que completam o processo de aceleração das startups.
O processo de aceleração tem a duração de um ano e começa em outubro de 2022. Durante este período, é necessário que as startups alterem a sua localização atual. Os empreendedores que queiram participar podem apresentar os seus projetos até 1 de março de 2022, através do formulário disponível em www.fundacionrepsol.com.
Quem pode participar?
A convocatória da Fundação Repsol têm um âmbito internacional e está aberta para pequenas e médias empresas de base tecnológica em fase pré-comercial e que estejam a trabalhar em soluções inovadoras nas seguintes áreas:
- Tecnologias energéticas de baixo carbono e economia circular;
- Biotecnologia e nanotecnología para soluções energéticas sustentáveis;
- Produtos e serviços baseados na gestão da energia e energias renováveis
- Tecnologias digitais para a indústria energética
- Soluções naturais para a redução da pegada de carbono
Comprometidos com uma transição energética justa e inclusiva
O Fundo de Empreendedores faz parte da estratégia da Fundação Repsol para a transição energética e social e responde ao compromisso da Repsol e da sua Fundação com a inovação, o conhecimento e as pessoas, e implementa-se em quatro grandes linhas de atuação:
- Investimento em empresas que trabalham para uma transição energética sustentável e inclusiva, gerando um triplo impacto positivo: ambiental, social e económico.
- Um acelerador empresarial que apoia soluções inovadoras de base tecnológica nos setores da energia e da mobilidade.
- Disseminação de conhecimento sobre a transição energética, através da plataforma digital Open Room, uma rede de Cátedras de Transição de Energia em universidades de prestígio, e do Zinkers, um programa educativo digital para sensibilizar os jovens para os desafios do futuro da energia.
- Promoção de projetos sociais e de voluntariado, relacionados com transição energética e as alterações climáticas, e que promovam o desenvolvimento social.