Segundo dados do “Estudo sobre a Fatura Eletrónica em Portugal”, referente aos primeiros semestres de 2020 e 2021, da SERES, pioneira e especialista em serviços de intercâmbio eletrónico seguro de documentos, Évora é o distrito com menor percentagem de emissão de faturas eletrónicas (0,01%). Entre 2020 e 2021, o distrito assistiu a uma diminuição na sua emissão de faturas eletrónicas em 0,41%.
Segundo Tiago Cancela, Sales Manager & Corporate Liaison da SERES Portugal, “este estudo contou com a participação de mais de 34.500 empresas de diversos setores de atividade, dimensão e localização geográfica”. O mesmo adiciona que “nos últimos anos as empresas portuguesas têm vindo, de uma forma geral, a começar os seus projetos de transformação digital, mas é em distritos como Évora, que até sofreram um decréscimo na emissão eletrónica das suas faturas, que comprovamos que a implementação da faturação electrónica em Portugal esteja a ser mais lenta do que inicialmente previsto”.
Em termos de dimensão da empresa, aquelas que menos emitem ou recebem faturas eletrónicas são, sem grande surpresa, as microempresas, com 2,70% (+0,21% referente a 2020) e 0,13% (+0,02% referente a 2020) respetivamente – o que explica o facto de Évora ser dos distritos com piores resultados.
Durante o primeiro semestre de 2021, Portugal emitiu mais 2.824.638 de faturas eletrónicas relativamente ao mesmo período de 2020, no entanto, segundo os últimos dados fornecidos Eurostat, quase 80% das empresas portuguesas estão atrasadas em termos de transformação digital, estando mesmo entre as mais atrasadas de toda a União Europeia.
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