Nos últimos anos, a sociedade tem-se movido em direção a uma maior aceitação da diversidade e da inclusão em todos os aspetos da vida e a beleza não é exceção disso. Até então, foi definida de forma estreita e exclusiva com características irrealistas para a maioria das mulheres. Estes padrões foram perpetuados pelos meios de comunicação e pela indústria da beleza, criando uma imagem limitada, prejudicial e utópica da mulher. Ainda hoje, quase metade (47%) das mulheres continua a fazer tratamentos cosméticos pelo menos uma vez por mês (1). Ao longo dos anos foi-nos dito que bela era apenas a mulher magra, branca, jovem, com olhos grandes e nariz fino, mas, agora, as mulheres estão a começar a dizer “basta” e esta indústria, que perpetuou o fictício, procura, agora, fazer as pazes com padrões mais realistas e naturais.
O movimento pela aceitação do corpo tem sido uma força importante para ajudar a mudar a imagem da beleza. Mulheres de todos os tamanhos, idades, etnias e habilidades estão a assumir um papel ativo na promoção da inclusão e da diversidade. A tendência à qual assistimos durante anos deu uma volta de 180º e, atualmente, o ditado “menos é mais” aplica-se na perfeição. Assistimos a pessoas que procuram reduzir, remover ou corrigir as alterações cosméticas, numa tentativa de conseguirem uma aparência mais natural, em vez de uma aparência obviamente alterada. Visuais excêntricos? São cada vez menos procurados. A chamada moda, à qual gostamos de nos agarrar e de seguir, tornou-se um visual mais natural, que nos dá um aspeto saudável.
Com esta mudança de paradigma, as mulheres ganham não só uma nova visão sobre si mesmas, como também tempo… e dinheiro. A verdade é que a crise global em que vivemos também está a ter um impacto percetível nas escolhas de beleza das mulheres. Globalmente, mais de 1 em cada 5 mulheres evita maquilhagem e cuidados com a pele, quase um quarto evita cortes de cabelo e tratamentos e quase um terço deixou de ir à manicure.
Na Avon sempre procurámos destacar a diversidade e a beleza que esta nos traz, como diferentes tons de pele, idades e formas de corpo. Procuramos destacar a beleza natural e única de cada mulher, independentemente de como ela se parece ou da sua idade.
No futuro, esperamos que essas mudanças continuem e que a beleza seja definida por mais do que apenas uma imagem estereotipada. O futuro da beleza deve ser inclusivo e celebrar a individualidade. Isso significa que a indústria da beleza deve criar produtos e campanhas que atendam a uma ampla gama de mulheres e que representem a diversidade da beleza. A todas as pessoas que sempre disseram que uma mulher tem de se esforçar para estar bonita, nós dizemos que não. A beleza não custa.
- De acordo com a AVON no estudo global Future of Beauty 2023 que revela qual a aparência que as mulheres desejam em 2023