O Doutor Finanças, especialista em finanças pessoais, lança a Calculadora de Fixação de Prestação para ajudar os titulares de créditos habitação a verificarem quanto vão pagar ao banco, todos os meses, se aderirem à nova moratória, e quais as implicações para o custo total do empréstimo.
“Esta é uma ferramenta importantíssima para as famílias que estejam a equacionar aderir à nova moratória do crédito habitação, uma vez que lhes permite perceber rapidamente quanto vão pagar, por mês, durante os dois anos da medida, e nos anos seguintes, e qual será o impacto deste desconto temporário na prestação no custo total do crédito”, refere Cláudio Santos, Chief Commercial Officer (CCO) do Doutor Finanças. “O simulador ajudará, assim, as famílias a fazer contas e a avaliar se esta é a solução mais vantajosa para o seu caso, ou se, pelo contrário, deverão considerar alternativas, como a transferência do crédito, para obterem uma poupança real no longo prazo”.
Para isso, basta que os utilizadores insiram na Calculadora de Fixação de Prestação as características do seu crédito habitação, como prazo do financiamento, maturidade da Euribor, spread contratado e capital em dívida. Com estes dados, terão acesso, de imediato, ao valor da nova prestação mensal, a pagar durante os dois anos da moratória, ao valor “normal” nos quatro anos seguintes, e ainda à prestação a partir do sétimo ano, em que passam também a pagar o montante diferido no início da medida.
Recorde-se que, independentemente do prazo da Euribor contratado, a nova prestação é calculada com base em 70% da Euribor a 6 meses e fixada nesse valor durante os 24 meses da moratória. O desconto é aplicado na componente de capital, e diferido, podendo começar a ser pago a partir do sétimo ano, ou amortizado a qualquer momento, por iniciativa do titular.
Além da simulação dos valores a pagar, os titulares de empréstimos para a compra de casa devem informar-se sobre como funciona a moratória do crédito habitação para poderem tomar a decisão que melhor se adeque às suas necessidades. Isto porque a moratória, que pode ser pedida aos bancos desde 2 de novembro, e até 31 de março de 2024, permitirá reduzir os encargos imediatos com a prestação do crédito, mas implicará um aumento do custo total do empréstimo.
Neste sentido, é importante ponderar se é mais vantajoso aderir à moratória e beneficiar do desconto na prestação, ou optar por soluções como a renegociação ou transferência do crédito habitação, que podem resultar numa redução permanente e global dos encargos.