A Natixis em Portugal desenvolveu um conceito inovador de espaço de escritório que vai transformar a experiência do modelo de trabalho híbrido, potenciando a partilha, a criatividade, a inovação, a agilidade e a colaboração. As Villages – assim se designa este projeto – ocupam dois pisos da sede da empresa no Porto e recriam 12 cidades, tirando partido da mais recente tecnologia para criar uma experiência imersiva – que inclui sons e cheiros – e que afirma este espaço enquanto exemplo pioneiro dos escritórios do futuro.
“Percebemos que a maior parte dos colaboradores da Natixis em Portugal se deslocava ao escritório para momentos de colaboração com as suas equipas e para momentos de socialização. Acreditamos que, numa nova era de trabalho, o modelo híbrido é o que tem uma maior capacidade de criação de valor para as pessoas e para as organizações. Foi nesse pressuposto que este projeto se desenvolveu”, afirma Etienne Huret, diretor-geral da Natixis em Portugal.
“A cultura da Natixis baseia-se fortemente na proximidade entre as pessoas e na interação, no networking, na colaboração e nos momentos de socialização. Neste cenário, o conceito das Villages acabou por concretizar a visão de atribuir um verdadeiro propósito de colaboração e uma experiência única aos dias passados no escritório pelas nossas equipas. As Villages representam um conceito absolutamente inovador e celebram a nossa diversidade, confirmando a nossa aposta na expansão do projeto no Porto”, acrescenta o responsável.
Este Centro de Excelência com sede no Porto desenvolve soluções inovadoras para o negócio, operações e cultura de trabalho do Groupe BPCE em todo o mundo. Este projeto é, por isso, reflexo dos princípios de diversidade e inclusão que a Natixis tem vindo a consolidar nos seus escritórios, onde conta atualmente com perto de 2000 colaboradores de 30 nacionalidades, que diariamente trabalham com equipas de todo o mundo.
A partir de agora, os colaboradores da Natixis em Portugal vão poder viajar pelas cidades de Manaus, Santiago, Dakar, Paris, Porto, Mascate, Cidade do México, Shanghai, Tóquio, Londres, Bangalore e Brooklyn. O conceito ocupa dois pisos e um total de mais de 3.800 m2, com uma lotação de perto de 200 pessoas. As Villages foram criadas pela Natixis em Portugal com o apoio da Tétris, a empresa de arquitetura e construção da JLL em Portugal. O projeto teve a duração de dois anos, da idealização à concretização da obra.
“Numa altura em que se colocava em questão o fim dos escritórios, devido à generalização do teletrabalho durante a pandemia, a Natixis, antecipou-se e percebeu que o futuro passava por transformar o espaço de trabalho coletivo ao invés de acabar com ele. Antes da pandemia, os escritórios eram, sobretudo, espaços de conveniência. Atualmente, caminha-se para que sejam espaços de experiência. As Villages são a prova de que conceitos inovadores, imersivos e focados no bem-estar dos colaboradores são fundamentais para o sucesso das empresas”, afirma Carlos Cardoso, Managing Director da Tétris.
E explica: “O princípio do design da Tétris foi criar um espaço inovador como ferramenta para partilhar conhecimento e cultura, onde a inclusão e a diversidade se assumem como valores fundamentais.”
Cada espaço foi construído, decorado e personalizado tendo em conta as particularidades que tornam cada um destes destinos atrativos para os visitantes, combinando os sons, odores e elementos arquitetónicos que os caracterizam.
A título de exemplo, na village do Porto, os colaboradores são recebidos pelo aroma do vinho do Porto e são encorajados a trabalhar em equipa num espaço que se assemelha a uma adega tradicional. Em Mascate, podem sentar-se numa duna macia enquanto saboreiam um chá local. Em Manaus, podem sentir a densidade da floresta e ouvir os ruídos dos animais. Em Paris, será possível assistir a uma transmissão em direto de uma paisagem ou do céu da capital francesa.
Tecnologia ao serviço da agilidade e eficiência
Todas as salas das Villages estão equipadas com tecnologia que ajuda a otimizar o trabalho colaborativo e contribui para um trabalho mais ágil e eficiente. Cada Village é dividida em três zonas principais: Workstations (espaços de trabalho individuais); Meeting Rooms (espaços abertos e fechados para atividades de colaboração que necessitam de privacidade visual e acústica); e Cowork (locais para tarefas de colaboração e reuniões informais, cabines insonorizadas, zonas de silêncio, livraria, zona de refeições ou uma área lounge). Todos estes pontos estão equipados com as melhores ferramentas tecnológicas, para que os colaboradores possam trabalhar com as suas equipas e com outros colegas da Natixis no mundo.
Escolha dos materiais seguiu elevados padrões de sustentabilidade
Os materiais utilizados respondem aos princípios do Groupe BPCE de economia circular e de sustentabilidade, seguindo ainda os princípios do Código de Sustentabilidade Tétris: Materiais, Mobiliário, Ar, Iluminação, Água, Conforto, Natureza, Inovação e Gestão de Obra. Foram selecionados materiais de decoração de lojas temáticas locais; adquiriu-se mobiliário usado numa associação sem fins lucrativos; os pavimentos são neutros em carbono; o ar-condicionado está visível para uma fácil manutenção e controlo de qualidade do ar; deu-se prioridade a materiais certificados e reciclados; e a iluminação é de baixo consumo (LED).
As Villages contam com 50 embaixadores, colaboradores que são responsáveis por apresentar o conceito aos restantes colegas, e dar feedback à equipa de gestão do espaço, para garantir uma dinâmica de melhoria contínua. Para assegurar uma utilização coordenada das Villages, foi criada a função de Office Experience Manager, que será desempenhada por Elodie Couto, responsável pelo planeamento e gestão eficiente, sustentável e criativa destes espaços.
O objetivo é que cada colaborador possa usufruir das Villages, pelo menos, uma vez por mês, para que, no final de cada ano, tenha conseguido experienciar um dia de trabalho em cada uma das 12 cidades.