Atualmente, 47% das pequenas e médias empresas portuguesas (até 100 colaboradores) estão a financiar as suas frotas automóveis através de compra direta (seja por fundos próprios ou outra forma de crédito não automóvel). O leasing financeiro é a escolha de 34% das empresas, seguido pelo renting (11%) e o crédito automóvel (9%).
Entre os quatro principais métodos de financiamento, a procura pelo uso de renting cresceu em Portugal de 7% em 2020 (de acordo com recolha de dados realizada em dezembro de 2019 – pré-Covid) para 11% em 2022, um crescimento de 57%.
Da análise à evolução dos métodos de financiamento no mesmo período, verifica-se uma diminuição da percentagem de empresas a utilizar a opção de compra (-7%) para as suas frotas e de -25% no caso do crédito automóvel, assim como, uma ligeira subida (3%) na opção pelo leasing financeiro.
Opção de renting enquanto solução de financiamento para as PMEs portuguesas expande após pandemia
Adicionalmente, o renting demonstra uma tendência de crescimento nos próximos 3 anos como uma das principais formas de financiamento das frotas empresariais, com 35% das PMEs em Portugal a considerarem como certo e provável um aumento do uso desta solução, opinião manifestada pelos decisores dos restantes países na Europa (33% média europeia).
51% das pequenas e médias empresas já utilizam meios digitais no seu processo para uso ou compra de veículos
Hoje, cada vez mais os processos de seleção e compra de veículos são diversificados e, assim, contam com opções variadas para agradar cada tipologia de cliente. Do totalmente presencial ao totalmente digital, cada empresa tem a possibilidade de escolher a alternativa mais adequada para si.
Enquanto 42% das PMEs portuguesas ainda preferem um processo realizado de forma direta (cara-a-cara), 35% optam por uma mistura entre escolha por contato direto e formalização da compra de forma digital ou utilizando o sentido inverso e, 16% são a favor de opções totalmente digitais, que não envolvam deslocação ou encontros presenciais. Deste modo, apesar da tecnologia integrar cada vez mais os processos de uso ou aquisição de viaturas, o contacto humano continua a ser importante para as empresas.
O Barómetro Automóvel e de Mobilidade 2022 analisou a opinião de empresas nacionais de mais de 26 países, sendo que as entrevistas de recolha de informação para o presente estudo foram realizadas em Portugal entre os dias 25 de novembro de 2021 e 11 de fevereiro de 2022.
Sobre o Barómetro Automóvel e de Mobilidade 2022:
O Barómetro Automóvel e de Mobilidade 2022 é a 18ª edição do estudo anual realizado pelo Arval Mobility Observatory, uma pesquisa e partilha de informação de fonte credível sobre as tendências na gestão de frotas e da mobilidade nas empresas, este ano, com uma perspetiva pós-pandemia.
Metodologia
Para esta pesquisa independente, foram realizadas entrevistas telefónicas com os tomadores de decisão das frotas de de 5.896 empresas entre os dias 25 de novembro de 2021 e 11 de fevereiro de 2022 pela empresa de pesquisa independente Ipsos; os participantes foram recrutados por telefone e um link foi enviado para completar a pesquisa online.
Foram abrangidos 26 países dos quais 20 na Europa (Áustria, Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Luxemburgo, Holanda, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suíça, Finlândia, Dinamarca, Noruega, Suécia, Grécia, Roménia, Eslováquia) além dos importantes mercados da Rússia, Turquia e Brasil. O estudo permite assim a comparação da pesquisa realizada em 300 empresas portuguesas com a média europeia.
A distribuição das entrevistas foi a seguinte:
- 32% foram empresas com menos de 10 colaboradores
- 24% foram empresas com número de colaboradores entre 10 e 99
- 23% foram empresas com número de colaboradores entre 100 e 499
- 21% foram empresas com mais de 500 colaboradores