79% dos jovens acreditam que as soft skills serão mais importantes nos líderes do futuro. A conclusão é do inquérito #CtheFuture2.0, da Fundação do Grupo Adecco, lançado a jovens dos 18 aos 30 anos, no âmbito do Programa internacional da Consultora de RH ‘CEO for One Month’. Quando se prevê que a Geração Z, os chamados ‘nativos digitais, representem um terço da força de trabalho em 2030, que possibilidades têm, após um impacto brutal da pandemia, no acesso ao 1º emprego? Que tipo de experiências pode um jovem ter para melhorar competências? Como destacar no CV certas competências que ainda não adquiriu em ambiente profissional? São estas as questões que irão ser debatidas no webinar ‘Que competências mais valorizam os empregadores?’, uma iniciativa conjunta da Adecco Portugal, Forum Estudante e Consórcio Maior Empregabilidade, a decorrer no próximo dia 22 de fevereiro às 17h.
#CtheFuture2.0 resulta de um inquérito lançado pela Fundação do Grupo Adecco a jovens candidatos ao Programa internacional ‘CEO for One Month’, nas edições de 2020 e 2021, em 60 países onde está implementado, inclusive Portugal. Compreender a mentalidade de uma nova geração de talentos candidatos ao Programa ‘CEO for One Month’ e as alterações de perspetivas do mundo do trabalho e da sua visão do que será mais relevante no desempenho dos líderes do futuro em contexto de pandemia foi o mote do inquérito.
Mas será que os jovens portugueses também se reveem nestes resultados? E, mais relevante, será que as empresas valorizam na mesma medida as soft skills dos jovens candidatos? Em que experiências pode um jovem candidato ao primeiro emprego investir para se preparar para os requisitos mais comuns no mercado? Qual o papel das instituições de Ensino Superior nesta ligação dos jovens ao mercado laboral? Será que um Ano sabático pode ser positivo para desenvolver hard e soft skills?
É hora de analisar o impacto que a pandemia teve nos jovens e a forma como impactará a sua entrada no mercado laboral. Até 2030, o Grupo Adecco estima que a Gen Z (os nascidos entre meados dos anos 90 e o início dos anos 2000) representem um terço da força de trabalho. Até 2040, esta geração ocupará posições de liderança influentes em organizações líderes em todo o mundo. São uma geração frequentemente caraterizada como os nossos ‘futuros líderes’ e como ‘nativos digitais’. Contudo, num momento tão crítico para a sua jornada laboral, tiveram de se adaptar rapidamente a um novo mundo de trabalho após o início da COVID-19.
Embora ainda decorram estudos que analisam o impacto da pandemia nesta geração, sabe-se que a sua experiência educacional tem sido duramente atingida.
Os estudantes ajustaram-se à necessidade de uma maior responsabilização sobre a sua aprendizagem, o que implicou frequentar salas de aula virtuais e aceder a conteúdos digitais no seu próprio tempo. Muitos estudantes perderam os aspetos sociais da aprendizagem presencial, tais como ver os seus tutores e colaborar com os seus pares. Outros experimentaram desafios devido ao seu ambiente de trabalho em casa e à incapacidade de concentração.
Embora esta geração possa ser tipicamente julgada como tendo menor resiliência do que outras, é de notar que a pandemia desmantelou sistemas cruciais de apoio à Gen Z. As medidas de distanciamento social e a incapacidade de participar em atividades e passatempos extracurriculares resultaram na privação desta geração de oportunidades valiosas para trabalhar em rede e colaborar com os seus pares. Talvez ainda mais importante, as oportunidades de apoio foram limitadas durante um tempo tão desafiador e incerto nas suas carreiras. Este é um dado relevante num mundo de trabalho cada vez mais virtual, em que os Gen Z estão ainda mais isolados à medida que entram na força de trabalho pela primeira vez. Assegurar o primeiro emprego após a formação já era um processo desafiante para os licenciados, que muitas vezes descrevem um ciclo repetitivo e desmoralizador de candidaturas e rejeições, com pouco ou nenhum feedback de potenciais empregadores.
A pandemia amplificou ainda mais estes desafios, de acordo com um estudo do Grupo Adecco: 26% dos estudantes do ensino superior foram retirados dos estágios, e 28% dos finalistas viram as ofertas de emprego para recém-licenciados rescindidas. São números que realçam que, durante a pandemia, a GEN Z sofreu objetivamente com a falta de oportunidades de acesso a ambientes de trabalho e de aquisição de competências críticas tanto para o seu desenvolvimento profissional como pessoal, tais como colaboração, tomada de decisões, e resolução de problemas.
Torna-se fulcral, pois, que o mundo do trabalho, a Sociedade em si e os jovens sejam capazes de suprir estas lacunas, num contexto em que as soft skills são um valor acrescentado para a inserção e progressão dos futuros líderes no mercado laboral. E é precisamente este o tema a debater no próximo webinar ‘QUE COMPETÊNCIAS MAIS VALORIZAM OS EMPREGADORES?’, uma iniciativa conjunta da Adecco Portugal, Forum Estudante e Consórcio Maior Empregabilidade, a decorrer no próximo dia 22 de fevereiro às 17h.
ORADORES WEBINAR 22 DE FEVEREIRO – 17H | 18H30
QUE COMPETÊNCIAS MAIS VALORIZAM OS EMPREGADORES?
Vânia Borges – DRH Adecco Portugal
Mariana Carvalho Real – General Manager Portugal GSK Consumer HealthCare
Maria João Sousa Inácio dos Santos – Head of Careers & Talent Universidade Católica
Miguel Toscano – Adeco Portugal CeoForOneMonth 2021