Investimentos recorde para uma recuperação verde
- Investimento de 2.507 M€ (+45%) num único trimestre: 92% destinado à área das Redes (50%) e Renováveis (42%). Estados Unidos, Espanha e Brasil concentram cerca de 80 % do investimento
- Acelerando as contratações de pessoal no Grupo: nos últimos 12 meses, o Grupo incluiu cerca de 6.000 pessoas no âmbito mundial (2.500 colaboradores no primeiro trimestre). A aceleração dos investimentos gerou novas oportunidades para os fornecedores da Iberdrola, criando 30.000 empregos só em Espanha
- Iberdrola fecha o trimestre com 8.700 MW renováveis em construção, após aumentar os investimentos da área em 29%: 4.600 MW de energia eólica (2600 MW offshore e restante onshore), 2.800 MW fotovoltaicos, 1.160 MW hidroelétricos e 150 MW em baterias. Por áreas, um terço é desenvolvido nos Estados Unidos, outro em Espanha e no Brasil e outro em mercados europeus como Portugal, França e Alemanha, além da Austrália
- Portfólio de projetos de 78.000 MW (mais de 20.000 MW em projetos eólicos offshores), dos quais 18.700 MW estão em construção, cobrindo já 100 % da capacidade prevista até 2022 e 75 % até 2025. Só em Espanha, a empresa tem direitos de conexão para 15.000 MW e terrenos para uma capacidade equivalente
- Mais 65% de investimento em redes: os investimentos em redes aceleraram, atingindo 1.261 milhões de euros. Em Espanha foi apresentado um plano de investimento para 2025 de mais de 4.300 milhões de euros para ajudar a atingir os objetivos do Plano Nacional de Energia e Clima, que representa um aumento de 80 % em relação aos investimentos atuais
- Parcerias estratégicas para acelerar a eletrificação com grandes empresas de diversos setores: acordos com o setor financeiro para coinvestimento em energias renováveis (Mapfre); com empresas de energia para projetos eólicos offshore ou hidrogénio verde (Total e BP), automobilísticas para eletrificação e mobilidade (Volkswagen, Mercedes, Wallbox e Renault) e projetos industriais para hidrogénio verde (Fertiberia, Diageo, Glenmorangie e Porcenalona)
- Iberdrola preparada para continuar a liderar a eletrificação verde após 20 anos de investimento: as emissões de CO2 já são de apenas 28 gr/kwh neste trimestre na Europa e são um décimo das emissões dos seus concorrentes europeus e americanos. 90% dos investimentos futuros estão alinhados com os critérios de investimento verde incluídos na taxonomia. A empresa deixou de produzir a carvão ou óleo combustível, evitando futuros desmantelamentos ou riscos laborais associados
Resultados trimestrais superiores às previsões iniciais
- Lucro líquido ajustado aumenta 12%: situa-se em 1.082 milhões de euros, homogeneizando o impacto extraordinário do desinvestimento da Siemens Gamesa no ano passado. O lucro líquido reportado foi de 1.025 milhões de euros.
- EBTIDA é de 2.814 M€ (+ 2%): Renováveis (+27,8%) e Redes (+4,3%) impulsionam o resultado operacional bruto enquanto o Negócio de Geração e Clientes é afetado negativamente pelos elevados preços da energia e os impactos meteorológicos adversos da tempestade Filomena (Espanha) e México. 81% do Ebtida provém de países com classificação “A”. Apurados os efeitos da COVID (65M€) e a desvalorização da moeda (213 M€), o Ebtida ajustado cresce 12% até 3.110 M€
- Resultados operacionais, planos em Espanha compensados pelo crescimento nos EUA, Reino Unido e Brasil. Os impactos dos elevados preços da energia e da tempestade Filomena mantém estável o lucro operacional da Iberdrola Espanha estável (-0,1%). Os investimentos em Espanha aumentaram 50%, para 530 milhões de euros no trimestre
- Solidez financeira sustentável: O fluxo de caixa cresceu 7% para 2.270 M€. A dívida desceu 1.300 milhões de euros no primeiro trimestre e o custo médio melhorou 12 pontos básicos. A empresa é consolidada como referência mundial em financiamento sustentável e verde – superior a 32.000 M€ – e mantém uma liquidez de 17.000 M€
Compromisso com os seus acionistas
- A Iberdrola conta no seu grupo de acionistas com centenas de milhares de pequenos acionistas, cuja grande maioria vive em Espanha
- Mais dividendo: a solidez do Grupo permite propor à Assembleia Geral de Acionistas um dividendo complementar de 0,252 euros/ação, que completará uma remuneração ao acionista cobrada até 2020 de 0,42 euros bruto/ ação
- Reafirma as orientações para 2021: o lucro líquido aumentará para 3.700 ou 3.800 milhões de euros e a remuneração aos acionistas cobrada para este ano passará para 0,44 euros bruto/ação
A Iberdrola continuou em 2021 a reafirmar o seu papel como motor da reativação da economia e da criação de empregos nos países onde está presente. No primeiro trimestre do ano, o grupo aumentou os seus investimentos – recorde histórico – para 2.507 milhões de euros (+45%). Este esforço de investimento centrou-se nos Negócio de Redes (50% do total) e Renováveis (42%). Por países, os Estados Unidos (725 milhões de euros), o Brasil (698 milhões de euros) e Espanha (546,5 milhões) representam cerca de 80 % do investimento. O resto é completado por outros mercados europeus, Reino Unido e Austrália.
Este recorde de investimento tem sido acompanhado por um bom desempenho operacional: o Ebtida reportado cresce 2%, para 2.814 milhões de euros. incluindo o impacto da COVID-19 (-65 M€) e da taxa de câmbio (-213 M€). Excluindo estes efeitos, a Iberdrola alcançou no primeiro trimestre do ano, um Ebtida de 3.110 milhões de euros, mais 12,2 %. Em março, 81% do Ebtida do grupo vem de países com classificação A.
O lucro líquido ajustado – sem considerar o impacto extraordinário do desinvestimento da Siemens Gamesa realizado no primeiro trimestre de 2020 – aumentou 12 %, para 1.082 milhões de euros. O lucro líquido informado situou-se em 1.025 milhões de euros.
O Presidente da Iberdrola, Ignacio Galán afirmou que a “aceleração dos investimentos permite-nos crescer a um ritmo mais rápido do que inicialmente previsto, por exemplo em Espanha, onde estamos a criar mais de 30.000 novos empregos nos nossos fornecedores. A Iberdrola está a utilizar toda a sua solidez financeira e liderança ao serviço da recuperação económica dos países onde está presentes”.
A empresa registou 6.000 novas contratações nos últimos 12 meses, das quais 2.500 ocorreram no primeiro trimestre do ano. A empresa está a contribuir para a geração de mais de 100.000 empregos na cadeia de valor em termos globais.
A base para o crescimento: mais investimento em energias renováveis, redes e armazenamento
Os investimentos em renováveis cresceram 29%, para 1.047,4 milhões de euros representando 42% do total. No primeiro trimestre, a Iberdrola mantém 8.700 novos MW verdes: 4600 MW eólicos (2600 MW offshore e o resto onshore), 2.800 MW fotovoltaicos, 1.160 MW hidroelétricos e 150 MW em baterias. Por mercados, um terço é desenvolvido nos Estados Unidos, outro em Espanha e no Brasil e outro em países europeus como Portugal, França e Alemanha, além da Austrália.
No final do trimestre, o portfólio da Iberdrola era de 78.000 MW e, destes, 18.700 MW estão em construção e cobrem 100 % da capacidade instalada prevista até 2022 e 75% da estimada para 2025, que chegará aos 60.000 MW instalados. Só em Espanha, a empresa tem direitos de conexão para 15.000 MW e um terreno com capacidade equivalente. A notável expansão do portfólio de energia eólica offshore nos últimos 12 meses – 20.000 MW no final do trimestre -, baseia-se em novas plataformas de crescimento com grande potencial, como Japão, Polónia, Suécia e Irlanda, permitirão ao grupo atingir os 12.000 MW operacionais em 2030.
A metade dos investimentos do Grupo foi destinada à área de Redes durante o período e ascendeu a 1.261 milhões de euros, crescendo 65%, em linha com a estratégia do Grupo de aumentar e reforçar uma infraestrutura chave para a transição energética e a eletrificação da economia.
Metade do esforço de investimento, 609 milhões, destinou-se ao Brasil, o que reforçou a sua presença no país com a aquisição da distribuidora de Brasília Neoenergia Distribuição Brasil (antiga CEB- D) por 403 milhões de euros. E quase 30 % foram para os Estados Unidos, onde já foi iniciada a construção da linha NECEC, que permitirá o transporte de energia renovável do Canadá, e onde o processo de aquisição da PNM Resources avança mais rápido do que o esperado. Os 20% restantes foram distribuídos entre o Reino Unido e a Espanha. Neste último mercado, foi apresentado um plano de investimentos para 2025 de mais de 4.300 milhões de euros com o objetivo de contribuir pra o alcance dos objetivos do Plano Nacional de Energia e Clima (PNIEC), o que representa um aumento de 80% em relação aos investimentos atuais.
As renováveis e as redes impulsionam o resultado operativo
O Ebtida sai reforçado pelas atividades de redes e renováveis, que contribuem com 80% dos 2.814 milhões de euros, enquanto o Negócio de Geração e clientes é afetado negativamente pelos elevados preços da energia e pelos impactos meteorológicos adversos da tempestade Filomena (Espanha) e do México.
Por mercados, os resultados operacionais são estáveis em Espanha. Apesar disso, os investimentos no país aumentaram 50 %, para 530 milhões e são compensados pelo crescimento nos Estados Unidos, Reino Unido e Brasil.
O Negócio de Redes, regulado, aumentou o seu Ebitda em 4,3%, para 1.312, 6 milhões de euros, e obteve uma evolução positiva em todos os mercados onde está presente, exceto no Reino Unido, afetado pela menor procura proveniente da COVID, embora este efeito se recupere a partir do ano 2023. A atividade das renováveis, por seu lado, gerou um Ebtida de 932,1 milhões de euros, depois de crescer 27,8%, tendo registado um aumento da produção, impulsionado pela nova capacidade instalada e pelo aumento da produtividade das instalações.
Como consequência deste mix de gerações, as emissões da Iberdrola na Europa atingiram mínimos históricos no primeiro trimestre: 28 gr CO2 /kWh e um décimo das emissões dos seus concorrentes europeus e americanos.
A empresa deixou de produzir a carvão ou fuel combustível, evitando futuros desmantelamentos ou riscos laborais associados. Desta forma, o Grupo evita futuros desmantelamentos ou riscos laborais associados. encontra-se muito bem posicionado para manter a liderança do seu ciclo investidor em Renováveis e Redes: 90 % do seu plano de longo prazo está alinhado com a Taxonomia Verde definida pela União Europeia.
A Iberdrola intensificou a sua estratégia de alianças durante o período para acelerar a eletrificação da economia. Desta forma, chegou a um acordo de coinvestimento em energias renováveis com a Mapfre e concordou em ir, juntamente com a Total, à licitação de um novo projeto eólico offshore na Dinamarca. Com outra empresa de energia, a BP, irá analisar o desenvolvimento do maior projeto de hidrogénio verde no setor da refinaria em Espanha. A Iberdrola fez também alianças estratégicas com a Volkswagen, a Mercedes, a Wallbox e a Renault para eletrificar a produção de veículos e promover a mobilidade sustentável, e com empresas como a Fertiberia, Diageo e Glenmorangie (estas últimas no Reino Unido) e Porcelanosa, projeta soluções sustentáveis para as suas indústrias, baseadas na tecnologia do hidrogénio verde.
Solidez financeira e sustentável, mais retribuição ao acionista e confirmação de guias
Nos primeiros três meses do ano, a Iberdrola continuou a melhorar a sua solidez financeira. O Grupo reduziu a dívida em 3,5% para 36.305 milhões de euros, assim como como o custo, para 3,3%, após uma redução de 12 pontos base. O fluxo de caixa cresceu 7% e a liquidez atingiu os 17.000 milhões de euros, o suficiente para cobrir as necessidades de 21 meses.
A empresa reforçou a sua posição de liderança no financiamento verde e sustentável, ultrapassando hoje os 32.000 milhões de euros. Da mesma forma, continua a ser o maior emissor privado de títulos verdes do mundo. Como referência, em abril, o grupo assinou uma nova linha de crédito multimoeda e sustentável de 2.500 milhões de euros, em condições pré-Covid, e lançou o maior programa de títulos sustentáveis para uma empresa espanhola, de 5.000 milhões de euros, vinculado aos indicadores ESG (ambientais, sociais e de governança).
Os resultados e a solidez financeira do Grupo apoiam a estratégia da Iberdrola de aumentar a remuneração ao acionista. O Conselho de Administração propôs à Assembleia Geral de Acionistas a distribuição de um dividendo complementar a débito de2020 de 0,252 euros bruto por ação. Isto completa uma remuneração total de 0,42 euros brutos por ação, mais 5%.
A evolução registada na sua atividade, e um ambiente regulatório cada vez mais alinhado com a ação climática, permitem à Iberdrola refirmar as suas previsões para o final do ano de 2021, com um lucro líquido que se situaria entre 3.700 e 3.800 milhões de euros e um dividendo imputável ao ano de cerca de 0,44 euros brutos por ação, a pagar em 2022.